terça-feira, 27 de setembro de 2016

Maria Evilma

Maria E. Sim é uma referência à personagem Bela B. do livro Hilda Furacão, de Roberto Drummond. Poderia narrar toda a história de nosso encontro nesse mundo, mas isso seria, por certo, muito pouco proveitoso, pois as palavras não dariam conta. Então fiz esse escrito, pois vi a foto de Maria E. careca, assim como no livro do Meninos Pelados de Graciliano Ramos que Cecília tanto gosta. Achei que fosse coincidência, mas é não. O amor tem desses melindres: um dia lá, outro aqui. E para percorrer tudo: a amizade e o querer bem de sempre.

Sempre foi de mato.
Mostrei o poema do Manoel de Barros e virou árvore.
palavras e rios ficam melhores com os que são do mato.
Tem gosto para estrepolias, Coisas de causar arrepio em gente branda feito eu, mas de braço dado atravessando a rua, a coragem era dividida. Sempre foi. Até a porta do ônibus e com o assunto longo feito a colcha da Penélope.
Arquiteta casas: de passarinhos, de gente, de cachorros. Sempre com uma cobertura de flor para todos. E para que mais serviria uma casa se não tivesse flores?
E quem escreve o mundo pela luta, escreve melhor e com mais poesia, para que o riso farfalhe como as asas da borboleta .
Sempre foi de mato, de palavra e de amor.

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