sábado, 23 de janeiro de 2016
Um mundo sem pressa.
Fui com a Cecília para Porto Alegre. Fomos de ônibus. Levei um celular antigo, de um tempo muito, muito distante em que o aparelho servia para falarmos com outras pessoas. Pois bem, ele não tira foto de qualidades, não tem acesso à internet, redes sociais, etc, etc, etc, e, a bateria dura uma semana (ficou claro o tempo que ele tem). Fomos ao Fórum Social Mundial, fomos à UFRGS, fomos à Praça da Alfandega e ao mercado Público, comemos salada-de-fruta com sorvete de creme, na banca 40. Olhamos as banquinhas de porcelanas e coisinhas antigas. Rimos, nos cansamos, andamos de ônibus, nos perdemos. Sem selfies. Sem fotos na verdade. Uma com a outra, sem pressa. Tudo registrado, como diria o Drummond, na retina de meus olhos cansados. Sim, olhos! Eu tenho muitas fotos, mas não preciso de fotos para tudo. Quero que a vida corra diante dos meus olhos, não da tela do celular. Tudo tem mais cor e poesia assim....
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