Há coisas na vida que são para sempre. Uma delas são os vaga-lumes. Quando éramos pequenos, numa passagem que me lembro pouco da minha vida, a vó Dolores mudou-se para perto da Lagoa dos Sapos, lá em Luiziana. A casa dela seria reformada e ela precisou ficar morando nessa por alguns meses. Havia uma pastagem no fundo da casa e à noitinha enchia de vaga-lumes. Eu e o meu irmão ficávamos até escurecer tentando pegá-los. Era lindo. Hoje, eu e a Cecília dos deparamos, na campina da universidade, com um campo de vaga-lumes. Parecia um céu no chão. Um céu de estrelas que se mexiam. E a Cecília observou: mamãe as estão pulando na grama!!! E saímos catar estrelas. Quando pegávamos o vaga-lume ela olhava impressionada a luzinha piscando e depois soltava. E ria. Igual a mim e ao meu irmão e eu pensei que a infância é assim para gente: um céu de estrelas pulando no chão.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
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